Depois dos trabalhadores dos Correios, mais uma categoria entra em greve. Em virtude do impasse na campanha salarial deste ano, o Sindicato dos Bancários decidiu entrar em greve por tempo indeterminado no início da noite de hoje, em assembleia realizada no Sidicato dos Professores. Entre outras reivindicações da categoria, está um aumento de 30% no salário. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) enviou na última sexta-feira uma proposta de aumento de 4,5%. Uma nova assembleia está prevista para acontecer às 18h30 desta quinta, também no auditório do Sinte.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Bancários, Eduardo Xavier, além dos 30%, os trabalhadores querem uma participação nos lucros e resultados de 25%, de forma linear, para todos os bancários; isonomia salarial (funcionários novos devem receber a mesma quantia paga a trabalhadores antigos pelas mesmas tarefas realizadas) e estabilidade no emprego nos bancos privados. "Nós tínhamos essa estabilidade até a década de 1960. Queremos a ratificação do artigo 158 da Organização Internacional do Trabalho, que impede a demissão, a não ser por uma falta muito grave", declara Xavier.
A pauta de reivindicações foi entregue desde o dia 10 de agosto e, segudo o sindicalista, depois de mais de um mês de negociação, a proposta oferecida pelos representantes dos bancos "desconsidera a maioria das demandas e apenas repõe a inflação". "Há muito tempo o lucro dos bancos é enorme e não se vê a melhora dos serviços por causa da sobrecarga de trabalho imposta aos funcionários. A sociedade tem que se juntar a nós nessa causa que também é dela", fala Xavier.
A última greve dos bancários aconteceu há um ano e os grevistas conseguiram um aumento de 10% para quem ganhava até R$ 2.500,00 e 8,5% destinados aos que ganhavam acima desse valor.
O fato de os bancos estarem em greve não é desculpa para que os seus clientes não honrem os seus compromissos financeiros, adverte o Procon Natal. De acordo com o diretor da entidade, Carlos Paiva, diretor geral do procon Natal ninguém pode se tornar inadimplente sob a alegação de não receber um boleto, já que o consumidor deve estar ciente de suas datas de vencimento.
Porém ele lembra que os serviços bancários são essenciais à sociedade e os bancos devem ter pelo menos 30% de força de trabalho atuando. Caso uma pessoa não consiga pagar as suas contas presencialmente (na boca do caixa), deve procurar os caixas eletrônicos, a internet ou os serviços por telefone.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Bancários, Eduardo Xavier, além dos 30%, os trabalhadores querem uma participação nos lucros e resultados de 25%, de forma linear, para todos os bancários; isonomia salarial (funcionários novos devem receber a mesma quantia paga a trabalhadores antigos pelas mesmas tarefas realizadas) e estabilidade no emprego nos bancos privados. "Nós tínhamos essa estabilidade até a década de 1960. Queremos a ratificação do artigo 158 da Organização Internacional do Trabalho, que impede a demissão, a não ser por uma falta muito grave", declara Xavier.
A pauta de reivindicações foi entregue desde o dia 10 de agosto e, segudo o sindicalista, depois de mais de um mês de negociação, a proposta oferecida pelos representantes dos bancos "desconsidera a maioria das demandas e apenas repõe a inflação". "Há muito tempo o lucro dos bancos é enorme e não se vê a melhora dos serviços por causa da sobrecarga de trabalho imposta aos funcionários. A sociedade tem que se juntar a nós nessa causa que também é dela", fala Xavier.
A última greve dos bancários aconteceu há um ano e os grevistas conseguiram um aumento de 10% para quem ganhava até R$ 2.500,00 e 8,5% destinados aos que ganhavam acima desse valor.
O fato de os bancos estarem em greve não é desculpa para que os seus clientes não honrem os seus compromissos financeiros, adverte o Procon Natal. De acordo com o diretor da entidade, Carlos Paiva, diretor geral do procon Natal ninguém pode se tornar inadimplente sob a alegação de não receber um boleto, já que o consumidor deve estar ciente de suas datas de vencimento.
Porém ele lembra que os serviços bancários são essenciais à sociedade e os bancos devem ter pelo menos 30% de força de trabalho atuando. Caso uma pessoa não consiga pagar as suas contas presencialmente (na boca do caixa), deve procurar os caixas eletrônicos, a internet ou os serviços por telefone.
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