terça-feira, 13 de outubro de 2009

Horário de verão começa dia 18

O horário de verão deste ano começará à 0h do próximo dia 18 (um domingo), quando os relógios deverão ser adiantados uma hora no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A medida valerá até a meia-noite do dia 20 de fevereiro de 2010.A expectativa do ONS (Operador Nacional do Sistema) é que o horário de verão reduza entre 4% e 5% a demanda de energia elétrica no país, o que significa uma economia de 1.800 megawatts nas três regiões onde a medida será implantada.A mudança afetará os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Data fixa Desde o ano passado, decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece datas fixas para o início e término do horário de verão. Antes, anualmente, era publicado um decreto para definir o período da mudança.De acordo com o decreto, a mudança no horário ocorrerá, todos os anos, no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de Carnaval, o final do horário de verão é transferido para o próximo domingo.

Horário de verão O horário de verão é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda, resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Nesse período, os dias têm maior duração por causa da posição da terra em relação ao sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.O horário de verão foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931, com duração de cinco meses.

Até 1967 a mudança no horário ocorreu nove vezes. Desde 1985, no entanto, a medida vem sendo adotada sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados atingidos e no período de duração.No ano passado, segundo o Ministério de Minas e Energia, a adoção do horário de verão possibilitou a redução de 4% na demanda por energia no horário de maior consumo –chamado horário de “pico”, que em geral ocorre entre 18h e 21h.

Essa redução significa que as usinas deixaram de gerar cerca de 2.000 MW (megawatts) –ou 65% da demanda do Rio de Janeiro ou 85% da demanda de Curitiba.

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