quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mulher apaixonada perde R$ 40 mil para namorado que conheceu na internet


É preciso ter muito cuidado ao frequentar sites de relacionamento na internet, pois aumentou o número de golpes, dados por pessoas que se dizem apaixonadas e que, na verdade, só querem mesmo é dinheiro, ou no mínimo casa e roupa lavada.

Muitas vítimas escondem o rosto por vergonha de terem sido enganadas pelos namorados que conheceram em sites que facilitam encontros amorosos.

“Ele falava o que eu queria ouvir, contava histórias interessantes”, diz uma delas.

“Ele falava muito de família, de amor, de casamento” , afirma outra vítima. “Eu achava que era uma pessoa que estava querendo reconstruir a vida ao lado de uma outra pessoa, porque o casamento dele não tinha dado certo. E no final vi que não era nada disso”.

Para o delegado especialista em crimes digitais, José Mariano de Araújo Filho, o rapaz tem uma característica comum à maioria dos golpistas. “O que é comum em todos eles acaba sendo a maneira como se expressam: se expressam bem, escrevem bem, demonstram um certo tipo de conhecimento”.
De acordo com o G1, no caso de uma moça, o namoro virou casamento. Não de papel passado, mas ficaram juntos um ano e ela chegou a emprestar R$ 40 mil para pagar uma cirurgia que ele nunca fez.

“Eu falava que tinha um dinheiro por conta da venda de um apartamento, e ele sabia exatamente a quantia, e foi exatamente a quantia que ele pediu”. “Esse é um crime de estelionato, onde a pessoa consegue vantagem ilícita em detrimento da vítima”, explica o delegado.

Quadrilhas

Já existem até quadrilhas que tomam dinheiro de pessoas apaixonadas.
Um site, por exemplo, alerta sobre um grupo de nigerianos que aplica golpes em vitimas em qualquer canto do mundo.

Quadrilhas

Já existem até quadrilhas que tomam dinheiro de pessoas apaixonadas.

Um site, por exemplo, alerta sobre um grupo de nigerianos que aplica golpes em vitimas em qualquer canto do mundo.

“Infelizmente neste tipo de crime a vítima não deseja expor sua intimidade, então, ela não procura a polícia, não procura absolutamente nada que possa facilitar se chegar ao criminoso”, afirma José Mariano de Araújo Filho.

“A primeira coisa é denunciar e rapidamente, principalmente algo que aconteça na internet, porque nela as testemunhas são as máquinas. Elas podem contar o que aconteceu”, diz uma advogada.

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